Será que a natureza, sendo tão perfeita, não nos disponibiliza todos os micro-nutrientes de que o nosso corpo precisa para se manter saudável?
Antes de vós dar uma resposta breve a uma questão com alguma complexidade, vou apresentar os dados da equação, até porque não me agradaria desvendar já a resposta sem que antes pensassem e reflectissem sobre a nossa actual alimentação tendo a perfeita noção de onde é que ela nós chega.
Apesar da agricultura industrial, aquela que destruiu o Húmus da terra e passou a depender exclusivamente de fertilizantes químicos, ter dados passos colossais na obtenção de calorias ou seja de macro-nutrientes (veja-se o caso do milho e da soja, onde se extraí quantidades infinitas, graças ao cultivo em mono-cultura e com sementes geneticamente modificadas, de proteínas, gorduras e hidratos de carbono), esses passos foram dados à custa da qualidade. Basta olhar para a grande maioria dos alimentos industrializados que existem nos dias de hoje, para perceber como a soja e o milho foram não só os grandes responsáveis pela imensa subida de calorias disponíveis, como pelo baixo preço que temos de pagar por essas mesmas calorias.
Mas se por um lado o ser humano conseguiu disponibilizar mais calorias a um preço monetário cada vez mais baixo, estamos neste momento em posição de afirmar que esse aumento da quantidade foi feito à custa da qualidade.
E deixo aqui uma pequena analise da perca de nutrientes que houve ao longo dos anos:
Isto só para vos dar uma pequena ideia, mas podem ver mais aqui. Estes são dados nos EUA, mas por exemplo na Inglaterra e Portugal o cenário não é diferente.
Passando esta analise, para casos reais, precisamos de comer mais do dobro de tomates para obter a mesma quantidade de cálcio que obteríamos num único tomate em 1950, já para não falar por exemplo no pão (que actualmente é produzido de maneira completamente diferente dos anos de 1950, como podemos ver num artigo que aqui escrevi) que para atingirmos a mesma quantidade de zinco que obteríamos numa única fatia, precisaríamos agora de pelo menos 10 vezes mais essa quantidade quando comparado com o pão de à 60 anos atrás.
Ora de alimentos densos e integrais que nos alimentava em 1950, passamos na actualidade a alimentos industrializados carregados de calorias sim, mas calorias essas que são ocas e escassas em micro nutrientes devido não só da própria perca de nutrientes nos alimentos integrais verificadas ao longo dos anos (devido à destruição do Húmus, e à utilização de fertilizantes artificiais), mas também por passarmos a consumir não esses alimentos integrais, mas sim "produtos" alimentares altamente refinados.
Indo agora de encontro ao título do nosso artigo, sim, actualmente podemos e devemos tomar um bom suplemento vitamínico por todas as razões aqui apontadas, mas precisamos também de entender que precisamos comer alimentos verdadeiros que sejam cultivados em solos saudáveis (ao invés de cultivo industrial) e não processados ao invés de "produtos" alimentares.
Apesar da agricultura industrial, aquela que destruiu o Húmus da terra e passou a depender exclusivamente de fertilizantes químicos, ter dados passos colossais na obtenção de calorias ou seja de macro-nutrientes (veja-se o caso do milho e da soja, onde se extraí quantidades infinitas, graças ao cultivo em mono-cultura e com sementes geneticamente modificadas, de proteínas, gorduras e hidratos de carbono), esses passos foram dados à custa da qualidade. Basta olhar para a grande maioria dos alimentos industrializados que existem nos dias de hoje, para perceber como a soja e o milho foram não só os grandes responsáveis pela imensa subida de calorias disponíveis, como pelo baixo preço que temos de pagar por essas mesmas calorias.
Milho e soja, cultivado em sistema de monocultura tem tido aumentos brutais na produção |
E deixo aqui uma pequena analise da perca de nutrientes que houve ao longo dos anos:
Passando esta analise, para casos reais, precisamos de comer mais do dobro de tomates para obter a mesma quantidade de cálcio que obteríamos num único tomate em 1950, já para não falar por exemplo no pão (que actualmente é produzido de maneira completamente diferente dos anos de 1950, como podemos ver num artigo que aqui escrevi) que para atingirmos a mesma quantidade de zinco que obteríamos numa única fatia, precisaríamos agora de pelo menos 10 vezes mais essa quantidade quando comparado com o pão de à 60 anos atrás.
Ora de alimentos densos e integrais que nos alimentava em 1950, passamos na actualidade a alimentos industrializados carregados de calorias sim, mas calorias essas que são ocas e escassas em micro nutrientes devido não só da própria perca de nutrientes nos alimentos integrais verificadas ao longo dos anos (devido à destruição do Húmus, e à utilização de fertilizantes artificiais), mas também por passarmos a consumir não esses alimentos integrais, mas sim "produtos" alimentares altamente refinados.
Indo agora de encontro ao título do nosso artigo, sim, actualmente podemos e devemos tomar um bom suplemento vitamínico por todas as razões aqui apontadas, mas precisamos também de entender que precisamos comer alimentos verdadeiros que sejam cultivados em solos saudáveis (ao invés de cultivo industrial) e não processados ao invés de "produtos" alimentares.
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